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O mês de setembro é dedicado à conscientização sobre as neoplasias ginecológicas e visa despertar sobre a importância do diagnóstico precoce, informar os fatores de risco e sintomas. Também, é importante reforçar a importância da visita anual ao ginecologista e a realização de exames preventivos.  

Entre os tumores que mais afetam o sistema genital feminino estão o câncer de colo de útero e o de ovário. As neoplasias de endométrio, vagina e vulva compreendem os demais tipos de cânceres ginecológicos. 

Câncer de colo de útero

O principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero é a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV).

A infecção por HPV é uma doença sexualmente transmissível (DST), sendo o HPV16 e o HPV18 os subtipos mais vinculados ao câncer de colo uterino. A vacina contra o HPV é uma das ferramentas para a prevenção, além do uso de preservativos.

Outros fatores de risco são imunossupressão (infecção pelo HIV, por exemplo), início precoce da atividade sexual e com múltiplos parceiros, uso prolongado de anticoncepcionais orais e o tabagismo.

Os sinais e sintomas mais comuns são inespecíficos ou já podem indicar doença em estágios mais avançados. Entre eles, destacam-se: sangramento vaginal, corrimento ou secreção atípica vaginal, dor e/ou sangramento após relação sexual e dor na região pélvica.

O exame preventivo do câncer do colo uterino (Papanicolau) é a principal estratégia para detecção de lesões precursoras e diagnóstico da doença em fase inicial e deve ser realizado periodicamente.

É fundamental destacar que mesmo mulheres vacinadas devem realizar o exame. O câncer de colo do útero tem altíssimas chances de ser prevenido ou de ser tratado precocemente de maneira curativa.

Câncer de ovário

A doença tem maior incidência após os 50 anos de idade e o diagnóstico precoce ainda permanece um desafio, já que os sintomas são vagos e mal definidos e, ainda na fase inicial, podem não se mostrar presentes.

A suspeita de neoplasia de ovário se dá com o inchaço abdominal contínuo, a perda de apetite, dor na região pélvica e o aumento na necessidade de urinar. Alguns fatores de risco também estão associados ao câncer de ovário, como histórico familiar e reposição hormonal na menopausa, entre outros.

Alguns exames, como ultrassonografia transvaginal e a dosagem de CA 125 no sangue, são muito solicitados pelos médicos em busca do diagnóstico precoce da doença, mas não se mostraram eficazes como método de rastreio, já que não reduziram as estatísticas de mortalidade, mesmo realizados anualmente em mulheres sem sintomas e sem histórico familiar.

Vale ressaltar, ainda, que o exame Papanicolau não detecta o câncer de ovário, já que é específico para detectar o câncer do colo do útero. A ultrassonografia pélvica ou transvaginal se mostrou útil apenas para diagnosticar a doença já existente e, na maioria das vezes, já avançada.

É importante destacar que toda paciente com alguma massa suspeita deve ser submetida a uma abordagem cirúrgica, realizada por um cirurgião oncológico experiente. A partir daí, será estabelecido o diagnóstico definitivo, a extensão da doença e o tratamento.

Identificar de maneira precoce o câncer de ovário é um grande desafio para os médicos. Por isso, é muito importante manter um acompanhamento regular com o ginecologista.

 

Com informações da Dra. Daniela Amaral, Oncologista Clínica do CON – Oncologia, Hematologia e Centro de Infusão, e do Hospital Central do Exército. 

 


Tratamentos em Oncologia, Hematologia para pacientes oncológicos e um Centro de Infusão para cuidados não oncológicos no Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo.


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