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Câncer de Colorretal

25/06/2018

O câncer de colorretal acomete o intestino grosso e o reto. É de extrema importância por se tratar de uma doença de alta prevalência. Segundo dados do INCA, foram 34.280 novos casos em 2016, sendo 16.660 em homens e 17.620 em mulheres. Foram 15.415 mortes pela doença no ano de 2013.

Apesar de sua alta prevalência e gravidade, é um tipo de câncer altamente tratável com boas chances de cura, se detectado em estágios mais precoces.

Uma dieta saudável com baixo teor de gordura é a principal prevenção da doença. Os principais fatores de risco para a doença, que é mais comum após os 45 anos, são: história familiar de câncer colorretal, obesidade, doenças inflamatórias do intestino e algumas síndromes genéticas (poliposes familiares).

Um dos grandes marcos para a melhora dos resultados do tratamento dessa doença foi a instituição de exames para rastreamento da doença, que permitiram um aumento considerável do número de pacientes diagnosticados precocemente.

Os exames utilizados para esse fim são pesquisa de sangue oculto nas fezes, retossigmoidoscopia e colonoscopia. Deve ser iniciado, a princípio, a partir dos 45 anos conforme nova recomendação da sociedade americana de câncer, entretanto, cada caso deve ser individualizado e orientado por um médico.

Como na grande maioria dos casos, quando ocorrem sintomas relacionadas à doença, isto normalmente significa um estágio mais avançado. Os sintomas que devem levar à possibilidade da doença são: mudança de hábito intestinal (diarreia e/ou prisão de ventre), desconforto abdominal, cólicas, sangramento nas fezes, sangramento pelo ânus e alterações na forma das fezes.

O diagnóstico da doença é confirmado por biópsia (exame realizado no fragmento da lesão suspeita).

Após realizado o diagnóstico serão feitos exames para avaliar a extensão da doença, o que chamamos de estadiamento. Neste, são realizados, além do exame físico, exames laboratoriais (dentre eles marcadores tumorais), exames de imagem (como tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética) e, se possível, uma colonoscopia com avaliação completa do intestino grosso (caso não tenha sido realizada previamente).

Após o estadiamento, definiremos baseado neste a melhor estratégia de tratamento.

Os principais métodos de tratamento para esta doença são a cirurgia, radioterapia e a quimioterapia. O momento em que cada um destes métodos será utilizado variará caso a caso, conforme decisão da equipe médica responsável.

As chances de cura da doença estão diretamente relacionadas ao estadiamento no momento do diagnóstico e no início do tratamento. Quanto mais espalhada a doença está, menor é a curabilidade desta neoplasia.

Por Dr. Ivan Moreira Jr, oncologista e gerente médico do Grupo CON

Tratamentos em Oncologia, Hematologia para pacientes oncológicos e um Centro de Infusão para cuidados não oncológicos no Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo.


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