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Fevereiro Laranja: tipos de leucemia, sintomas e a importância do diagnóstico precoce

24/02/2022
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O mês de fevereiro pode ser o mais curto dentre todos, mas ele possui um significado muito importante quando o assunto é combate às neoplasias, pois foi escolhido mundialmente para a conscientização sobre a Leucemia.

 

Estimativas do INCA (Instituto Nacional de Câncer), apontam que, para cada ano do triênio 2020-2022, serão diagnosticados no Brasil mais de 10 mil casos novos de leucemia.

 

Neste post, separamos detalhes cruciais para que você entenda um pouco mais sobre a doença e fique atento aos mínimos sinais que o corpo emite.

 

O que é Leucemia?

 

A Leucemia diz respeito a um conjunto de doenças malignas que atingem os glóbulos brancos e provocam o crescimento desordenado de células anormais na medula óssea.

 

A neoplasia, conhecida popularmente como “doença do sangue”, se inicia na medula óssea, onde são fabricadas as células sanguíneas que dão origem aos glóbulos brancos (leucócitos), aos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e às plaquetas.

 

Além disso, ela impacta a produção de glóbulos vermelhos e plaquetas, causando sintomas, como:

 

  • Cansaço;
  • Fraqueza;
  • Manchas roxas/vermelhas na pele;
  • Sangramento na gengiva e nariz;
  • Perda de peso;
  • Inchaço/desconforto no abdômen.

 

Fique atento às mudanças corporais, pois elas podem ser sintomas de outros diagnósticos, dificultando o rastreamento prévio da Leucemia.

 

Quais são os tipos de Leucemia?

 

Muito se engana quem acha que a Leucemia é apenas uma, pois ela possui mais de 12 diferentes tipos, sendo agrupadas de acordo com a evolução da doença e sua velocidade.

 

As crônicas são aquelas que se agravam lentamente, enquanto as agudas geralmente acarretam em uma piora bem rápida.

 

Elas são agrupadas com base nos glóbulos afetados, podendo ser: linfoides (linfoide, linfocítica ou linfoblástica) ou mieloides (mieloide ou mieloblástica).

 

Para termos uma base, abordaremos os 4 tipos primários, sintetizados pelo INCA, e você poderá ver a diferença entre eles.

Leucemia mieloide aguda (LMA)

 

Esse tipo de Leucemia possui um tempo de evolução bastante curto (poucas semanas) e pode acometer pessoas de várias idades, sendo de maior incidência em idosos.

 

A Leucemia mieloide aguda se dá quando a produção células blastos, ainda imaturas, aumenta desordenadamente. Estas células imaturas, que não conseguem se tornar madura, param de desempenhar a sua função de proteção ao organismo.

 

A medula óssea, onde ocorre a produção das células que circulam no sangue, é então invadida por essas que sofreram mutações genéticas, deixando de produzir as células saudáveis.

 

Sendo assim, devido a tal deficiência no organismo, pode-se apresentar anemia, pois a quantidade de glóbulos vermelhos, também conhecidos como hemácias, diminui.

 

Além disso, também podem acontecer infecções, devido à queda na quantidade de glóbulos brancos (leucócitos) e sangramentos por causa da produção menos eficiente de plaquetas.

 

Apenas um médico pode ser responsável por qualquer tipo de diagnóstico, através de uma análise minuciosa do paciente.

 

Confira algumas características que podem ser observadas:

  • Palidez;
  • Manchas roxas pelo corpo;
  • Aumento do fígado e baço;
  • Febre sem explicação;
  • Dor óssea, dentre outras.

 

Um exame de hemograma poderá detectar algumas das alterações e, caso seja necessário, o médico também poderá solicitar um exame de medula óssea, para que o diagnóstico seja preciso.

 

Além desses, outros exames também poderão ser solicitados, tais como:

  • Mielograma, realizado através de uma punção óssea;
  • Imunofenotipagem, para verificar a linhagem celular;
  • Citogenética, que vai analisar os cromossomos;
  • Análise molecular.

 

Não deixe de procurar um médico de confiança caso sinta alguma diferença no seu organismo, ele poderá fazer o encaminhamento para um especialista o quanto antes.

 

Leucemia mieloide crônica (LMC)

 

A LMC costuma acometer, sobretudo, pessoas na idade adulta, por volta dos 50 anos. Além disso, ela afeta as células mieloides e se desenvolve, a princípio, de forma lenta.

 

Ocorre quando há aumento de células maduras, mas anormais, diferenciando-se dos outros tipos de Leucemia devido a presença do cromossomo Philadelphia (Ph+), uma fusão entre dois cromossomos (9 e 22), sendo considerada uma anormalidade genética.

 

Além disso, é um pouco mais silenciosa que as demais, podendo passar despercebida por anos, visto que o seu tempo de evolução é longo.

 

Fique atento(a): a perda de peso sem motivo aparente já é um sinal de que algo no corpo não está muito bem, principalmente se acompanhado de sintomas de anemia.

 

Através de um hemograma é possível verificar alterações, podendo também ter outros exames solicitados pelo médico, como:

 

  • Mielograma;
  • Imunofenotipagem;
  • Citogenética;
  • Análise molecular;
  • Exame de medula óssea.

 

Mantenha seus exames de rotina em dia para evitar e lembre-se de agendar, pelo menos, um check up anual.

 

Leucemia linfoide aguda (LLA)

 

Ao contrário da LMC, esse tipo de Leucemia acomete, principalmente, crianças nos primeiros anos de vida (com índices de até 80% de cura), apesar de também existirem casos de adultos com LLA.

 

A Leucemia se caracteriza por atingir as células linfóides, implicando em complicações de forma rápida.

 

Em outras palavras, surgem na medula óssea células blásticas leucêmicas (linfoblastos ou blastos leucêmicos), que são “imaturas” e acabam não se tornando células sanguíneas saudáveis e úteis para o organismo.

 

Alguns dos sintomas mais comuns são:

  • Palidez;
  • Cansaço;
  • Sonolência;
  • Hematomas;
  • Manchas roxas;
  • Sangramentos prolongados;
  • Dores de cabeça e óssea, dentre outros.

 

Bem como nos outros tipos de Leucemia, a análise para diagnóstico pode ser feita através dos mesmos exames que já citamos acima.

 

Leucemia linfoide crônica (LLC)

 

Por fim, vamos falar sobre o quarto tipo de Leucemia: a LLC, que possui um desenvolvimento mais lento e acomete as células linfóides.

 

Em relação ao diagnóstico, a Leucemia linfoide crônica costuma acontecer com adultos acima dos 55 anos e, de forma rara, crianças.

 

Isso porque, de acordo com alguns estudos, ela é uma doença dos glóbulos brancos adquirida ao longo da vida, sem fatores concretos para o surgimento.

 

Por se tratar de uma Leucemia na maioria dos casos assintomática, é necessário manter os exames de rotina em dia, pois eles podem detectar alguma anomalia.

 

Bem como nos outros tipos da neoplasia, os mesmos exames podem apresentar resultados para um diagnóstico precoce, favorecendo o resultado dos tratamentos.

 

O que causa a Leucemia?

 

A verdade é que ainda não existem causas exatas para o diagnóstico de Leucemia. Porém, suspeita-se que haja uma relação entre os fatores de risco e certos tipos da neoplasia. Veja alguns exemplos:

 

  • Idade: o risco é maior em idades mais avançadas, com exceção à Leucemia linfoide aguda, que acomete crianças.
  • Histórico familiar: a Leucemia mieloide aguda e a Leucemia linfoide crônica são os casos mais comuns.
  • Tabagismo: pode influenciar no diagnóstico de Leucemia mieloide aguda.
  • Exposição à radiação ionizante na radioterapia: pode causar Leucemia mieloide aguda e crônica e Leucemia linfóide aguda.
  • O uso de algumas classes de medicamentos na quimioterapia: pode provocar Leucemia mieloide aguda ou Leucemia linfóide aguda.

Quais são os tipos de tratamento possíveis para a Leucemia?

 

Os tratamentos irão depender do diagnóstico dado pelo médico através da análise dos exames, bem como da evolução da doença.

Dentre eles estão: quimioterapia, quimioterapia oral e, em alguns casos, é indicado o transplante de medula óssea.

 

Todos são selecionados de forma única e exclusiva para cada paciente.

 

A importância de ser um doador de medula óssea

 

Uma ampla rede de doadores é necessária para salvar um número cada vez maior de pessoas, seja através de sangue, órgãos ou medula óssea.

 

Muito se fala sobre essa importância, mas pouco se aborda sobre como tudo acontece, o que acarreta em dúvidas àqueles que têm o interesse em fazer parte dessa rede solidária para salvar vidas.

 

Como falamos anteriormente, bem no começo do texto, a compatibilidade precisa ser de, no mínimo 90%, o que torna a medula óssea um pouco mais difícil de ser “encontrada”.

 

De acordo com dados do REDOME (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea, coordenado pelo INCA), o doador ideal (irmão compatível) só está disponível em cerca de 25% das famílias brasileiras, ou seja, para 75% dos casos é necessário que exista um doador alternativo, que vem dos registros de doadores voluntários, bancos públicos de sangue de cordão umbilical ou familiares parcialmente compatíveis (haploidênticos).

 

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