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Tudo o que você precisa saber sobre prevenção e tratamento de linfomas

16/09/2020
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Descubra como se prevenir e se cuidar dos linfomas de hodgkin e não-hodgkin.

Como podemos começar falando sobre linfomas? Você sabe qual é a função do sistema linfático

Ele é responsável por produzir e transportar as células conhecidas como glóbulos brancos, que integram o sistema imunológico e ajudam a combater infecções, por exemplo.

Quando essas células sofrem mutações, se multiplicam e se espalham pelo organismo, acontece o que chamamos de linfoma. Normalmente, o primeiro sinal é a presença de ínguas, que podem ser indolores e com crescimento rápido.

Na maior parte dos casos, não há uma causa definida para o desenvolvimento da neoplasia, portanto, não há uma forma comprovada de prevenir o câncer de sangue

Porém, existem linfomas que estão relacionados às pessoas com sistema imune comprometido (ou seja, portadoras do vírus HIV, por exemplo). 

Existem diversos tipos de linfomas, mas, neste artigo, vamos falar de forma simplificada sobre o linfoma de hodgkin e linfoma não-hodgkin.

Quando o assunto são as taxas de cura deste câncer, há boas expectativas:

  • Linfomas de hodgkin em casos avançados possuem 70% de chance de cura;
  • Já o diagnóstico precoce traz uma taxa de 90%;
  • No caso do não-hodgkin, o tipo “agressivo” possui cerca de 70% de possibilidade de cura. 

A seguir, você pode encontrar mais informações sobre os tipos de linfoma. Lembrando que elas são validadas pela nossa equipe médica. Boa leitura! 

Linfoma de hodgkin x linfoma não-hodgkin: diferenças iniciais

As primeiras diferenças entre os linfomas são as células afetadas: cada tipo possui características específicas.

Quando o assunto é a incidência da neoplasia de acordo com os grupos, ela varia: o linfoma de hodgkin (LH) é comum entre 15 e 40 anos, sendo mais frequentes entre 25 e 30 anos.

Por outro lado, o linfoma não-hodgkin (LNH) costuma acontecer com mais frequência entre aqueles que possuem mais de 60 anos.

Em relação ao restabelecimento da saúde, uma diferença significativa é que o LH costuma reagir bem à quimioterapia, ou seja: há boas chances de se curar seguindo apenas esse tratamento. 

Já o LNH, como apresenta tipos mais resistentes aos tratamentos, significa que há a possibilidade de realizar uma terapia complementar para que aconteça a cura do câncer. Ou seja, nem sempre a quimioterapia é o suficiente nesse caso.

Porém, vale reforçar: a avaliação do oncologista é fundamental para determinar o melhor protocolo a ser seguido de acordo com o caso.

O que você precisa saber sobre o linfoma de hodgkin

A neoplasia se divide em dois tipos que se diferenciam a partir da presença (ou falta) das células de Reed-Stemberg. 

Em relação aos fatores de risco, há algumas características como o histórico familiar e a infecção por alguns tipos de vírus, conforme citamos no começo do artigo, mas elas não são determinantes.

Uma preocupação em relação ao LH é a demora no diagnóstico, pois ela é comum em pessoas jovens que apresentam boa saúde. E, como sempre falamos, a detecção precoce é fundamental para que as chances de cura sejam altas.

Para saber mais informações sobre a neoplasia, acesse o material que disponibilizamos em nosso site: linfoma de hodgkin.

E quanto ao linfoma não-hodgkin?

Já esse tipo de câncer de sangue, que também se desenvolve no sistema linfático, possui três variações:

  • Células T;
  • Células NK;
  • Células B (tipo mais frequente).

Os fatores de risco são muito semelhantes ao do linfoma de hodgkin: pertencer ao sexo masculino, sofrer de imunossupressão e a infecção pelo vírus HIV são alguns. Porém, as causas ainda não foram definidas.

Para saber se a íngua encontrada se trata de LH ou LNH, é necessário realizar exames de imagem, como a tomografia, e a biópsia. Somente o resultado da coleta do material pode determinar o tipo de linfoma encontrado.

Se você deseja saber mais sobre o LNH, basta acessar a página em nosso site: linfoma não-hodgkin

Quais são os tratamentos indicados?

Entendemos que o câncer pode ser uma palavra assustadora para muitas pessoas e até mesmo ser encarado como uma sentença de morte em um primeiro momento.

Sempre vale lembrar que esses sentimentos são normais! O mais importante é não deixar que o medo atrapalhe o tratamento ou a vontade de seguir em frente. 

No caso do linfoma de hodgkin, a boa notícia é que se trata de uma doença curável quando o paciente segue os protocolos! Quando o diagnóstico é realizado pela primeira vez, é comum a indicação de quimioterapia com diferentes drogas (poliquimioterapia).

Já quando acontecem recaídas, o protocolo será definido de acordo com a terapia realizada anteriormente. Em alguns casos, é possível que haja a indicação do transplante de medula óssea.

Outros tratamentos que costumam estar associados à quimioterapia são a imunoterapia, a radioterapia e a terapia alvo. 

Para saber mais, consulte os materiais em nosso site:

A detecção precoce sempre será a melhor alternativa

Em qualquer neoplasia, a melhor ação que pode acontecer é a detecção precoce. Ela salva vidas e ajuda a restabelecer a saúde de forma mais leve e rápida!

Por outro lado, o rastreamento do câncer de sangue não é recomendado, porque não há evidências científicas de que a aplicação de métodos para a detecção precoce traga benefícios. 

Para entender melhor, citamos o exemplo do câncer de mama: nesse caso, há a indicação da mamografia anual em mulheres acima de 40 anos para detectar a neoplasia. Trata-se de um método que oferece segurança à mulher, é acessível e específico.

O autoconhecimento pode ser um importante aliado para que o linfoma seja detectado da forma mais breve possível: fique atento(a) ao surgimento de ínguas e converse com o seu médico caso o “caroço” não desapareça após alguns dias.

Estamos de portas abertas!

Deseja agendar uma consulta de oncologia? Então, saiba que nossas unidades estão prontas para receber você! 

Continuamos seguindo rigorosamente todos os protocolos de biossegurança – da portaria ao momento da saída – e também oferecemos a teleconsulta como alternativa para aqueles que ainda não se sentem seguros em sair de casa.

Agende a sua consulta e venha cuidar da sua saúde com a nossa equipe de médicos e enfermeiros formados em oncologia . E você que é médico, encaminhe seu paciente!

Repassando o que vimos neste post

  • Quando as células do sistema linfático sofrem mutações, se multiplicam e se espalham pelo organismo, acontece o que chamamos de linfoma;
  • Na maior parte dos casos, não há uma causa definida para o desenvolvimento da neoplasia. Portanto, não há uma forma comprovada de prevenir o câncer de sangue
  • As primeiras diferenças entre o linfoma de hodgkin e o linfoma não-hodgkin são as células afetadas: cada tipo possui características específicas;
  • Uma diferença significativa é que o LH costuma reagir bem à quimioterapia. No caso do LNH, pode ser necessária a realização de terapia complementar;
  • A avaliação do oncologista é fundamental para determinar o melhor protocolo a ser seguido de acordo com o caso.

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