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Tudo o que você precisa saber sobre câncer de ovário

31/05/2021
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No dia 15 de maio, o Brasil perdeu uma de suas maiores atrizes. A morte de Eva Wilma (87), por complicações de câncer de ovário, reacendeu o alerta para os cuidados e formas de prevenção. 

Uma estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) indica que, no triênio 2020/2021/2022, é esperado o surgimento de 6.650 novos casos de câncer de ovário no Brasil.

Por se tratar de um câncer que pode não apresentar sintomas específicos em seus estágios iniciais, sendo, por vezes, confundido com outras doenças como as gastrointestinais, o câncer de ovário precisa de atenção para ser diagnosticado previamente, o que é muito importante para que o tratamento adequado seja iniciado o quanto antes.

Vale dizer que essa neoplasia não se encontra única e especificamente nos ovários, uma vez que também pode se desenvolver nas extremidades das trompas de falópio. 

Tipos de câncer de ovário 

Como os ovários possuem em sua composição três tipos diferentes de células, elas podem dar origem a três tipos de câncer. 

  • Tumores epiteliais: originados nas células que cobrem a superfície externa do ovário, sendo a maioria dos casos. 
  • Tumores de células germinativas: se iniciam nas células responsáveis pela produção dos óvulos.
  • Tumores estromais: provenientes de células que formam o ovário e que são responsáveis pela produção dos hormônios progesterona e estrogênio.

Por demorarem a se desenvolver, tendem a expor os sintomas em estágios mais avançados da doença, dificultando a visualização em exames de rotina.

Os tumores podem ser, inclusive, benignos, sendo de fácil resolução, através da retirada do ovário ou até mesmo das partes contaminadas, enquanto que o maligno pode se espalhar para outras partes do corpo.

Estágios do câncer de ovário 

Todos podem ser encontrados em diferentes estágios, acometendo principalmente mulheres acima dos 40 anos. Confira quais são eles:

  1. Diagnosticado em um ou ambos os ovários.
  2. Espalhado por outras regiões da pelve.
  3. Estendido para o abdome, peritônio, pelve ou com a presença de metástases em linfonodos.
  4. Já fora do abdome, fazendo parte de outros órgãos, como o fígado, por exemplo.

Sendo considerada como a pior complicação, a metástase proporciona ao câncer alojamento em outros órgãos, o que leva a necessidade de tratamentos como quimioterapia, radioterapia, terapia hormonal, biológica, cirurgia ou uma combinação dos tratamentos.

É importante saber que tudo isso dependerá do estágio do câncer, seu tipo, tamanho, localização, condições da paciente e outros procedimentos que possam já terem sido feitos.

Diagnóstico precoce do câncer de ovário

Não há um método totalmente eficaz para o diagnóstico precoce do câncer de ovário, já que os sinais e sintomas só aparecem em fases mais avançadas da doença. Desta forma, o diagnóstico precoce desse tipo de neoplasia só é possível em parte dos casos. 

Sinais e sintomas do câncer de ovário

Na maioria das vezes a neoplasia não dá nem um sinal em seu estágio inicial, ou seja, seus sinais e sintomas costumam aparecer em etapas mais avançadas, sendo característicos de outras condições clínicas da paciente. 

Porém, caso algumas variações do organismo surjam, o ideal é ter atenção total e focada no possível problema, visto que pode auxiliar na busca pelo tratamento ideal o quanto antes. Confira algumas características que demandam atenção:

  • Vontade frequente e urgente de urinar;
  • Inchaço na região do abdome com perda de peso;
  • Dor pélvica e/ou abdominal;
  • Dificuldade para se alimentar e/ou constipação;
  • Cansaço extremo;
  • Dor no estômago e nas costas;
  • Dor durante relações sexuais;
  • Variações menstruais.

Nos casos desse tipo de câncer os sinais e sintomas costumam perdurar por semanas, sendo fortes e persistentes. Fique atenta e procure um médico de confiança para tirar qualquer dúvida. 

Tratamentos para o câncer de ovário

Para o diagnóstico preciso da neoplasia o médico poderá solicitar diferentes tipos de exames, podendo ir além dos que foram citados no texto, pois irá depender das condições de cada paciente em específico.

As opções de tratamento também dependerão de diversos fatores individuais, podendo ser indicadas pelo oncologista após análise e um diálogo aberto com o paciente. Abaixo você pode ver algumas das opções existentes:

Tratamento local

Como o próprio nome já diz, o tratamento trabalha apenas o local onde o tumor está localizado, sem afetar o restante do corpo, podendo ser: cirurgia ou radioterapia. 

Tratamento sistêmico

Nada mais é do que uma terapia que vai fazer uso de medicamentos por via oral ou injetados diretamente na corrente sanguínea. Dentre eles: quimioterapia, hormonioterapia e terapia-alvo, sendo recomendados de acordo com cada caso.

Lembre-se de que apenas o seu médico poderá diagnosticar um câncer através de uma série de exames que façam a comprovação e, após o diagnóstico, caso ele seja positivo, existirá o encaminhamento para um oncologista. 

Mantenha as suas visitas de rotina e siga as orientações médicas para que a sua saúde seja mantida em dia, garantindo maior bem-estar e qualidade de vida.

E, caso seja necessário, conte com o CON! Estamos presentes desde o diagnóstico, para que todo o seu processo seja realizado de maneira mais leve, confortável e humanizada.

 

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